Não há portas
Nem janelas
Não há ruas nem vielas
Corredores
Arredores
Não há nada...
Não há sonhos
Não há choro
Não há monstros nem estouros
Não há brigas
Nem palavras
Não há nada
Se calaram as cantigas
Foi-se embora o violeiro
Morreu a poesia
Cessaram as idéias
Secaram os rios
Morreram os peixes
Não há nada...
Emudeceu o riso
Fecharam-se os olhares
Migraram os pássaros canoros
Sumiu toda beleza
Apagaram-se as estrelas
Esconderam-se lua e sol
E não há nada...
Não há portas
Nem janelas
Não há ruas nem vielas
Sem saídas
Sem entradas
Não há nada
Um comentário:
Lia, que saudades, querida! Quanto tempo! Como é que você está? Lembra-se de mim? Sou a Brigit.
Os seus poemas estão lindos como sempre.
Muitos beijos, querida
Bênçãos plenas
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