Não há portas
Nem janelas
Não há ruas nem vielas
Corredores
Arredores
Não há nada...
Não há sonhos
Não há choro
Não há monstros nem estouros
Não há brigas
Nem palavras
Não há nada
Se calaram as cantigas
Foi-se embora o violeiro
Morreu a poesia
Cessaram as idéias
Secaram os rios
Morreram os peixes
Não há nada...
Emudeceu o riso
Fecharam-se os olhares
Migraram os pássaros canoros
Sumiu toda beleza
Apagaram-se as estrelas
Esconderam-se lua e sol
E não há nada...
Não há portas
Nem janelas
Não há ruas nem vielas
Sem saídas
Sem entradas
Não há nada
Dizeres das portas de entrada no âmago do meu inferno pessoal.
domingo, 21 de dezembro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Para ela
Quando o teu sono se fizer leve
E as tuas dores se fizerem fortes
Eu quero ser a paz que te trás sonhos
A calma que te trás alívio
Quando tua saudade transbordar os olhos
e suas lágrimas molharem teu rosto
Eu quero ser o carinho que te seca as dores
A presença que te acalma a alma
Onde quer que você for eu quero ser o vento
Pra acarinhar seu rosto e cantar no seu ouvido
Onde quer que você estiver eu quero ser a luz
Pra iluminar o seu caminho e mostrar ao mundo o que é belo
Quando a vida se fizer difícil
e o caminho por muito tortuoso
Eu quero ser o ânimo que traz as forças pra continuar
Quando o tempo se fizer lento
E as horas forem eternidades
Eu quero ser a presença que te lembra que sempre é tempo para amar...
E as tuas dores se fizerem fortes
Eu quero ser a paz que te trás sonhos
A calma que te trás alívio
Quando tua saudade transbordar os olhos
e suas lágrimas molharem teu rosto
Eu quero ser o carinho que te seca as dores
A presença que te acalma a alma
Onde quer que você for eu quero ser o vento
Pra acarinhar seu rosto e cantar no seu ouvido
Onde quer que você estiver eu quero ser a luz
Pra iluminar o seu caminho e mostrar ao mundo o que é belo
Quando a vida se fizer difícil
e o caminho por muito tortuoso
Eu quero ser o ânimo que traz as forças pra continuar
Quando o tempo se fizer lento
E as horas forem eternidades
Eu quero ser a presença que te lembra que sempre é tempo para amar...
domingo, 5 de outubro de 2008
Falta
Ah se você soubesse...
Se soubesse a falta que você me faz
Que sem você os dias não são mais
Tão dias como eram antes
Ah se soubesse que a vida
Que a vida fica menos vida
Que o sol fica sem calor
E o mundo perde o encanto
Se soubesse que as cores perdem a cor
Que o céu fica cinza e vazio
Que o vento e a brisa se acabam
E a lua se esconde sem brilho
Se soubesse que as estrelas se apagam
Que os sonhos se perdem
Que os pássaros se calam
E as flores se fecham..
Se soubesse de todas as coisas
Se soubesse que todas as coisas
Que todas as coisas são você
Nunca mais faltaria-me a tua presença
Se soubesse a falta que você me faz
Que sem você os dias não são mais
Tão dias como eram antes
Ah se soubesse que a vida
Que a vida fica menos vida
Que o sol fica sem calor
E o mundo perde o encanto
Se soubesse que as cores perdem a cor
Que o céu fica cinza e vazio
Que o vento e a brisa se acabam
E a lua se esconde sem brilho
Se soubesse que as estrelas se apagam
Que os sonhos se perdem
Que os pássaros se calam
E as flores se fecham..
Se soubesse de todas as coisas
Se soubesse que todas as coisas
Que todas as coisas são você
Nunca mais faltaria-me a tua presença
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Meu Tempo
O tempo que espera...
Supera a barreira das horas...
Ultrapassa o limite do instante...
Faz longa união dos momentos
Faz tempo...
Faz tempo que intento encontrar-te
Findou o tempo de procurar-te
De mostrar-te em palavras os meus intentos
Mas tempo...
Tempo é minuto e segundo
E conta no tempo do mundo
O tempo de esperar o teu tempo
No vento
Na melodia do canto das folhas
Recosto-me tal qual os galhos
A mercê da tua brisa de escolhas
Até quando encontrares em ti
O meu tempo...
Supera a barreira das horas...
Ultrapassa o limite do instante...
Faz longa união dos momentos
Faz tempo...
Faz tempo que intento encontrar-te
Findou o tempo de procurar-te
De mostrar-te em palavras os meus intentos
Mas tempo...
Tempo é minuto e segundo
E conta no tempo do mundo
O tempo de esperar o teu tempo
No vento
Na melodia do canto das folhas
Recosto-me tal qual os galhos
A mercê da tua brisa de escolhas
Até quando encontrares em ti
O meu tempo...
domingo, 3 de agosto de 2008
O que há
Há dias que em dias não comento
Atenta ao tormento
Que não quero viver
Há dias em que durmo pra esquecer
Há tempos em que o mais simples momento
Num instante de tortura
Faz meu corpo estremecer
Há tempos que desejo emudecer
Há sonhos que do sono fazem pranto
Que me tiram o pouco encanto
Do que pode ser sonhar
Há sonhos que não quero realizar
Há cantos que em sua melodia
Traduzem toda agonia
Que me pode machucar
Há cantos que não gosto de cantar
Há dores que de dores lancinantes
Fazem de poucos instantes
Eternidades pra chorar
Há dores que me podem estraçalhar
Manhãs em que acordo por acaso
E ando com tanto descaso
Que tento entender por que andar
Há dias em que não quero acordar
Um ar que fere o corpo em cada entrada
E minha boca machucada
Que pergunta por que respirar
Há dias que não quero nem pensar
Há dias em que choro tanto pranto
Que perco tantas lágrimas
Que pergunto por que continuar?
Há dias que já não quero chorar
Há dias que de olhar pra minha vida
Sinto e vejo tanta ferida
Que pergunto a Deus por que preciso ser
Há dias que simplesmente não quero viver
Atenta ao tormento
Que não quero viver
Há dias em que durmo pra esquecer
Há tempos em que o mais simples momento
Num instante de tortura
Faz meu corpo estremecer
Há tempos que desejo emudecer
Há sonhos que do sono fazem pranto
Que me tiram o pouco encanto
Do que pode ser sonhar
Há sonhos que não quero realizar
Há cantos que em sua melodia
Traduzem toda agonia
Que me pode machucar
Há cantos que não gosto de cantar
Há dores que de dores lancinantes
Fazem de poucos instantes
Eternidades pra chorar
Há dores que me podem estraçalhar
Manhãs em que acordo por acaso
E ando com tanto descaso
Que tento entender por que andar
Há dias em que não quero acordar
Um ar que fere o corpo em cada entrada
E minha boca machucada
Que pergunta por que respirar
Há dias que não quero nem pensar
Há dias em que choro tanto pranto
Que perco tantas lágrimas
Que pergunto por que continuar?
Há dias que já não quero chorar
Há dias que de olhar pra minha vida
Sinto e vejo tanta ferida
Que pergunto a Deus por que preciso ser
Há dias que simplesmente não quero viver
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Mundo Vazio
Vida louca
Mundo intenso
Corre o tempo
Cala o verso
Qual ferida
Dói-me a boca
Costurada
Triste, rouca
Cala-se o poeta
Morre a poesia
Sangram as notas
Cala-se a melodia
Para o mundo
Corre o tempo
Mata a vida
Seu intento
Pouco a pouco
Mundo morto
Mundo insosso
Sem talento
Pouco a pouco
Mundo torto
Mundo vago
Sem alento
Mundo intenso
Corre o tempo
Cala o verso
Qual ferida
Dói-me a boca
Costurada
Triste, rouca
Cala-se o poeta
Morre a poesia
Sangram as notas
Cala-se a melodia
Para o mundo
Corre o tempo
Mata a vida
Seu intento
Pouco a pouco
Mundo morto
Mundo insosso
Sem talento
Pouco a pouco
Mundo torto
Mundo vago
Sem alento
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
"Não há distância debaixo do céu"
A vida não escolhe meios
Nem cria caminhos
Pra te encontrar
Ela conhece o momento
Meu amor não escolhe hora
Não irrita a mente
Nem ouve a pressa de enfim chegar
Por que ele entende
Minha mente não corre o mundo
Não põe empenho
Em te procurar
Por que é consciente
Minhas pernas não são velozes
Não correm léguas
Pra nos aproximar
Por que já não necessitam
Meus braços não estão aflitos
Não mais anseiam loucos
Por te abraçar
Por que já te sentem
Tudo em mim serena
Tudo em mim é paz
Por que tudo agora entende
Não estás
Tudo agora entende
Que mesmo longe
Mesmo não estando
Tu és.
E sendo
Simplesmente sendo
Tão somente por seres
Já naum precisas estar
Porque entendo
Que estando ambos
Debaixo do céu
Estamos sempre no mesmo lugar
Para minha Alma...
Nem cria caminhos
Pra te encontrar
Ela conhece o momento
Meu amor não escolhe hora
Não irrita a mente
Nem ouve a pressa de enfim chegar
Por que ele entende
Minha mente não corre o mundo
Não põe empenho
Em te procurar
Por que é consciente
Minhas pernas não são velozes
Não correm léguas
Pra nos aproximar
Por que já não necessitam
Meus braços não estão aflitos
Não mais anseiam loucos
Por te abraçar
Por que já te sentem
Tudo em mim serena
Tudo em mim é paz
Por que tudo agora entende
Não estás
Tudo agora entende
Que mesmo longe
Mesmo não estando
Tu és.
E sendo
Simplesmente sendo
Tão somente por seres
Já naum precisas estar
Porque entendo
Que estando ambos
Debaixo do céu
Estamos sempre no mesmo lugar
Para minha Alma...
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