Gentileza gera gentileza
Dizia o poeta
em termos pintados nos muros
nas pontes no meio das ruas
mas longe dos corações
o concreto e a tinta se apagam
debaixo da poeira alta
dos coflitos inacabados
Gerações passam
como os carros na estrada
esquecendo os ensinamentos do poeta
que continua perdido no tempo
no esquecimento
de suas palavras sábias
que ecoam perdidas no vento
enquanto o pensamento dos tolos
ainda se foca no atraso
nas contas
nos votos errados
nas propagandas
tantas vezes repetidas
com palavras roubadas de poetas
e essências perdidas
Gentileza gera gentileza
E talvez por isso estejamos hostis
na falta de pessoas gentis
a gentileza em extinção.
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