quinta-feira, 25 de outubro de 2007

À minha derrota

A ti
Tu que me espreitas
Qual abutre faminto a espera de meus despojos

A ti
Tu que me observas
Aguardando-me o primeiro tropeço

A ti
Tu que me corrói a alma
Afundando-me na lama de meus próprios lamentos

A ti
Derrota minha
A ti meu desafio solene

Entre nós há duelo de morte
Há guerra sangrenta
Pela alma que em meu corpo habita

A ti
Deixo o aviso final
Entre nós duas
Vencerei eu

Nenhum comentário: