Você nunca olhou pra mim.
Eu sozinha a chorar.
Mil males a me rodear.
Eu sempre vivi assim.
Tu me abandonaste pequena.
Enclausurada em tua mente,
No fundo esquecida, ausente.
Tornei-me digna de pena.
Hoje me procuras aflita,
Traze-me novamente à superfície,
Dá-me, enfim, meu espaço.
Agora olhas para mim de repente,
Agora que tenho poder,
Sequer sei o que faço.
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