terça-feira, 16 de outubro de 2007

Soneto de minh'alma

Você nunca olhou pra mim.
Eu sozinha a chorar.
Mil males a me rodear.
Eu sempre vivi assim.

Tu me abandonaste pequena.
Enclausurada em tua mente,
No fundo esquecida, ausente.
Tornei-me digna de pena.

Hoje me procuras aflita,
Traze-me novamente à superfície,
Dá-me, enfim, meu espaço.

Agora olhas para mim de repente,
Agora que tenho poder,
Sequer sei o que faço.

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