sábado, 15 de setembro de 2007

Até

Perdeste!
Rio dentro de mim mesma de tua burrice
Jogas fora mãos que trariam a perfeição ao teu trabalho
Deixas fugir o melhor de teus achados

Quão imbecil é tua atitude
Qual eram todas as tuas ordens insensatas
Qual são tuas estúpidas mesquinharias
Qual será o teu insípido fim

Quão tola é a tua persistência
Em tuas idéias mirradas
Em tuas opiniões vazias
Em teus poucos galhos esturricados

Brotas em tristes e secas folhagens
Que nascem já mortas e daninhas
A tentar matar a todo broto verde que em tuas terras venha a nascer

Definhaste
E por tua autodestruição desejas o mesmo a outros
Mas esquece-te de que muito mais mundo há fora daqui
Do que tuas mãos ácidas podem controlar

Destruirás teus próprios frutos secos
Como hoje tentaste destruir-me
E algum dia verás meus frutos viçosos
A consumir-te em tua inveja repugnante e eterna.




Àquele que tirou-me a oportunidade de florescer arrancando-me ainda broto de seu solo deveras seco e infértil.
Que seja, tolo insensato! Tu hás de plantar neste solo as flores secas de tua própria sepultura.

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