sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Ausência

É vazio meu caminhar desde que sumiste
É triste
Chega dar dó de olhar a dor que em mim existe
É triste
Passos perdidos no vento intenso da solidão
É triste
Choram os olhos, a alma, o coração
É triste

Perdeu-se minha alegria de viver
É triste
E dentro de mim nada mais
Existe
Mesmo assim o corpo ainda
Insiste
Neste sofrido respirar
É triste

Sumiu de mim a energia
É triste
Perdeu-se também a alegria
É triste
Zombam de mim as gralhas do céu
É triste
E minhas lágrimas, tantas, já me fazem um véu
É triste

Nada mais sobra de mim
É triste
Nada mais existe em mim do que
Viste
E o corpo, perdido ainda
Resiste
A todo este sofrer em meu peito
É triste

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