Andando pela noite
Deparo-me com a morte
Caminhando junto a mim
Os olhos da cobiça
Perseguindo meus passos rápidos
Desejando minha essência
Os braços do medo empurram-me
Numa corrida desenfreada
Em nome da sobrevivência
As sombras parecem mover-se
(Não... Não parecem! Se movem!)
Como se desejassem me parar
Procuro pela luz
O desespero me toma a mente
(Mas que droga! Onde coloquei as chaves?!)
E diante da porta de meu refúgio
Cercada pelas sombras vivas
Como que pela própria noite me vejo imobilizada
Da dor ao êxtase, ao nada
Sozinha na madrugada
Pergunto-me incessantemente:
_ Que diabos me aconteceu???
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