Ah poeta... Poeta...
Tu que me fazes sonhar
Tu que me tiras o fôlego
Tocando-me apenas com tuas palavras
Ah poeta... Meu poeta...
Tu que me tiras a sanidade
Tu que me guias por tortuosos caminhos
Até tuas majestosas paisagens imaginárias
Poeta, meu poeta
Tu que me fazes perder o juízo
Tu que me soltas à alma
Engaiolada este invólucro carnal medíocre
Poeta, meu amado poeta...
Tu que me renovas a vida
Tu que dás ordens ao meu corpo
E fazes voltar a correr em minhas veias o sangue que há muito parara
Tu, oh meu poeta
Tu que me fazes esquecer velhos tormentos
Tu que me curas velhas feridas
Sanando dores que pensei não terem mais fim
A ti, a quem devo o que sinto
A ti, meu poeta, meu amigo
A ti, meu amor escondido
Deixo minha vida e minh'alma
A ti, doce bardo das noites
A ti, canora ave dos deuses
A ti o melhor dos meus dias
E o melhor dos vinhos num brinde à tua eternidade...
Ao querido Poeta Negro...
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