segunda-feira, 19 de novembro de 2007

A poesia nunca morrerá...

...enquanto houver de pé um poeta
Enquanto em meus pulmões entrar o ar
Enquanto um poeta respirar
A poesia, sua amada, não morrerá

O sangue da poesia é o do poeta
Que corre nas veias de palavras
É sangue feito de versos
De estrofes, poesias, de espadas

Enquanto viver o poeta
Enquanto seu sangue correr
Palavras se criarão, poemas
A poesia não há de morrer

E quando morrer o poeta
E seu sangue pela terra se espalhar
Dele brotarão lindas flores coloridas
Que outro poeta hão de criar

E enquanto viver um poeta
Enquanto morrer um poeta
Enquanto houver um poeta
Ou um poeta puder se criar

Enquanto houver um poeta
Enquanto viver o poeta
Enquanto pensar o poeta
A poesia não morrerá

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